quinta-feira, 28 de julho de 2011

Roteiro Básico Roma - Dia 2

Quando vamos a Roma não podemos deixar de visitar o Vaticano, mesmo que você não seja católico é parada obrigatória.

A Cidade do Vaticano ( ou Vaticano) é uma cidade-estado soberana, com um território de 44 hectares que consiste em um enclave murado dentro da cidade de Roma. É considerado o menor Estado do mundo, tanto pelo tamanho como pela quantidade de habitantes que são cerca de 800.

Foi criada em 1929, sendo a sede da Igreja Católica e local de residência do Papa. Como é um Estado Eclesiástico, é governada pelo bispo de Roma ( o Papa) e a maior parte dos seus funcionários públicos são clérigos católicos.

Para chegar lá de metrô desça na estação Ottaviano San Pietro.

Ao ultrapassarmos as muralhas da cidade estaremos diante da Praça de São Pedro ( Piazza di San Pietro) construída em 1667. No seu centro está o Obelisco do Vaticano e logo a frente a Basílica de São Pedro ( Basílica di San Pietro).








A Basílica de São Pedro é uma das quatro Basílicas patriarcais de Roma ( as outras são: Basílica de São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo Extramuros), sendo considerada a maior igreja cristã e um dos locais mais visitados.





Sob o altar da Basílica está enterrado São Pedro, que foi um dos 12 apóstolos de Jesus Cristo e o primeiro Papa. Além dele, muitos Papas têm sido enterrados lá, principalmente os primeiros.








Apesar de ser a principal igreja onde o Papa realiza suas cerimônias e aparições, ela não é a sede oficial do Papado, que fica na Basílica de São João de Latrão.



A entrada na Basílica é livre, mas para subir até a cúpula (551 degraus ou elevador + 320 degraus) você paga 7 euros para usar o elevador ou 5 euros para subir tudo a pé (valores de 2011).

Vale lembrar, principalmente para quem vai no verão, que para entrar na Basílica você deverá estar com trages decentes, nada de shorts, calções, blusa decotada ou de alças.

Para chegar à entrada do Museu do Vaticano você terá que dar a volta por fora das muralhas, pois pela praça não têm acesso. Para mais informações sobre horários e tarifas clique AQUI.


O Museu abriga inúmeras e valiosas coleções de arte e antiguidades colecionadas pelos diversos pontífices romanos ao longo dos séculos. Dentro do museu está um dos pontos de maior visitação: a Capela Sistina.










A Capela Sistina, construída entre 1475 e 1483, é bastante conhecida por suas pinturas no teto e paredes, executadas por Michelangelo e outros pintores. As pinturas representam várias cenas bíblicas, entre elas a cena do Juízo Final.


Não é permitido tirar fotos ou filmar no interior da capela. Um batalhão de seguranças ficam o tempo todo a percorrer a pequena capela a fim de assegurar que nenhum espertinho consiga registrar a beleza do local. Mas, como eu sou uma brasileira, e cearense ainda por cima, eu dei o meu jeitinho de tirar uma foto (desfocada, mas valeu).


Em seguida visitamos o Castelo de Santo Angelo (Castel Sant' Angelo), que fica há alguns passos da praça de São Pedro (da praça até conseguimos ver o castelo).



O Castelo foi construído em 139 pelo Imperador Adriano com o intuito de ser um mausoléu familiar. Pouco tempo depois passou a ser um edifício militar, integrando a Muralha Aureliana.



Em 590 houve uma grande epidemia de peste em Roma, foi quando o Papa Gregório I afirmou ter visto o Arcanjo Miguel no topo no castelo indicando o fim da epidemia. Por isso no alto do edifício foi construído a estátua de um anjo para celebrar essa aparição.

À frente do castelo está a ponte Sant´Angelo, sobre o Rio Tibre, com suas 12 estátuas de anjos.



Atravessamos a ponte e caminhamos pelas margens do rio até chegar a Ponte Margherita ( a 3ª ponte depois da Sant' Angelo). Dali seguimos para o lado direito até chegar a Praça do Povo (Piazza del Popolo).




A Piazza del Popolo e a sua porta é umas das mais conhecidas em Roma. Ao lado da porta está a igreja Santa Maria del Popolo, que foi construída no local onde Nero morreu e foi sepultado.




No centro da praça tem uma fonte e um Obelisco.



Lá também estão as duas igrejas gêmeas, a Santa Maria in Montesanto (1675) e a Santa Maria dei Miracoli (1678).


Dali pegamos o metro na estação Flaminio, que fica logo em frente a praça, e descemos na estação Spagna.

Logo adiante encontramos a Praça da Espanha (Piazza di Spagna) que é belissima na primavera, quando está toda florida.



A Praça possui uma grande escadaria que leva à igreja Trinitá dei Monte.

No centro da praça há uma fonte em formato de barco chamada pelos romanos de La Barcaccia ou velha banheira, inspirada em um barco que chegou ali no local durante uma inundação do rio Tibre.



Perto dali, caminhando para o lado esquerdo da praça, está situada a famosa Fontana de Trevi (Fonte dos Trevos).



Antigamente era costume em Roma erguer uma bela fonte ao final de um aqueduto que conduzia agua para a cidade. Então foi assim que surgiu a fontana inicialmente, em 19 a. D., tendo sido modificada e restaurada ao longo dos séculos. Atualmente suas esculturas representam Netuno e seu séquito.



Mas também existe um mito acerca da Fontana de Trevi, que quem jogar uma moeda de costas para a fonte, lançando pela sua frente para trás, terá sorte ou o seu desejo realizado ou ainda voltará a Roma.

Nessa brincadeira são faturados cerca de 1500 euros por dia (700 mil por ano) em moedas que são recolhidas e doadas para uma instituição de apoio aos sem abrigo.

Continuando a caminhada, passamos pelo Templo de Adriano (que são várias colunas) até chegar ao Panteão. O ideal é ter um mapinha para você se situar melhor, pois tudo é muito pertinho e cheio de placas indicando a direção dos locais.


O Panteão é o único edifício construído na época greco-romana que ainda está em perfeito estado de conservação.



Inicialmente era um templo dedicado aos deuses romanos, mas desde o séc. VII é um templo cristão. Atualmente é utilizado como última morada de personalidades italianas ilustres.

Nas proximidades também está mais uma praça bem conhecida e frequentada em Roma, a Piazza Navona.




A praça tem o formato semelhante ao dos antigos estádios de Roma. No centro está a famosa Fontana dei Quattro Fiume (Fonte dos quatro rios, 1651), a sul a Fontana del Moro e a norte a Fontana di Nettuno.


No local estão vários pintores vendendo suas telas.

E é isso pessoal, aqui acaba o roteiro básico de 2 dias em Roma. Ficou muita coisa de fora, mas o essencial para mim está aqui.

Espero que gostem da cidade e aproveitem bastante.

Arrivederci !!!

 :-)