quarta-feira, 15 de junho de 2011

Roma - Dicas Gerais

AEROPORTOS E TRANSFERS

O principal aeroporto de Roma é o Fiumicino (Aeroporto Leonardo da Vinci), que fica a mais ou menos 26 km de distância do centro de Roma. Quando viajamos pela cia Easyjet podemos escolher entre o Fiumicino ou o Ciampino (Aeroporto Giovan Battista Pastine), que é o segundo aeroporto da capital.

Aeroporto Ciampino
O Ciampino (meu preferido) fica a 15 km do centro de Roma e também é operado pela Ryanair. Ambos os aeroportos são operados por outras cias aéreas, mas as que sempre utilizo são as duas cias citadas aqui e em outros posts.

Para chegar ao centro da cidade gosto bastante da empresa Terravision, pois além de ter um preço maravilhoso, possui ônibus confortáveis e pontuais.


Do centro da cidade (estação Termini) ou Para o aeroporto Ciampino a viagem de ônibus demora cerca de 40 minutos. Já para o aeroporto Fiumicino o trajeto demora por volta dos 55 minutos.

Eu costumo comprar os bilhetes antecipadamente através do site, e se os voos de partida e de chegada são pelo mesmo aeroporto, compro logo ida e volta que sai mais barato.

Mas também existem outras opções para se locomover entre aeroportos e centro da cidade: de trem. Para mais informações visite o site da Trenitalia. Na hora de preencher os campos utilize a estação Termine como a principal e depois escolha um dos aeroportos. O site mostrará os horários e preços.

Para o aeroporto Ciampino a Trenitalia é uma boa opção, pois o custo é baixo e a duração da viagem é curta. Já para o aeroporto Fiumicino acho o valor elevado e para mim não compensa.

Há ainda o ônibus Cotral que faz conexões com os aeroportos. Deixo aqui a informação dessa opção, mas nunca utilizei, para saber mais clique AQUI.

Veja no mapa a ligação das linhas ferroviárias com as linhas do metrô. Onde esta a letra M é a linha de metro e onde tem FR é a linha do trem.

METRÔ

Para me locomover em Roma utilizo sempre o metrô, que é mais fácil e rápido. Como não possui muitas linhas não é nada complicado. Veja o mapa do metrô AQUI.

O tipo de bilhete que compro é o BIG (Biglietto Integrato Giornallero), que é válido por todo o dia (até as 00:00 hs) e com viagens ilimitadas, ou seja, pode utilizar o metro quantas vezes quiser com o mesmo bilhete.


Mas também existe outras opções de bilhetes para quem vai passar mais dias ou o simples unitário. Para informações de preços e tipos de bilhetes clique AQUI.

HOSPEDAGEM

Na primeira visita a Roma fiquei hospedada em um apartamento que aluguei através do site cross polinate. O apartamento foi o "Basílica", fica em San Giovani bem pertinho da estação de metrô. O próprietário é show, muito organizado, tudo no apartamento com plaquinhas de instruções e modo de utilização das coisas. Quem quiser o tel ou email do proprietário é só pedir que envio por email.

Já na segunda vez fiquei no Hotel Romantica, há 2 quarteirões da estação Termine. Adorei o Hotel, confortável, café da manhã delicioso e a recepcionista super simpática, além da localização que foi PERFEITA. Lá perto tem mercadinho, cyber, lojinhas, sem falar da própria estação Termine que possui varios restaurantes, self services, mc donalds e lojas. Confira AQUI.






ROMA PASS

O Roma Pass é um cartão que dá direito a entrada gratuita nos 2 primeiros museus/sítios arqueológicos e transportes públicos, com exceção de conexões especiais e ligações a aeroportos. Nos demais museus e sítios arqueológicos dá direito a descontos.

Esse cartão só vale a pena para quem for realmente visitar locais pagos além do Coliseu/Forum Romano/Palatino e Museu do Vaticano. Caso contrário não vale a pena (na minha opnião), pois o Museu do Vaticano não está incluido e o bilhete para o Coliseu/Forum Romano/Palatino é um só, ou seja, sai mais barato comprar o bilhete só para isso.

Para mais informações clique AQUI.

DICA: Se você estiver em Roma no dia 1º de maio, aproveite para visitar o Coliseu, nessa época estive lá e peguei uma super promoção de feriado, só paguei € 1,00 pela entrada.
Não esqueça seu mapinha turístico da cidade, disponível nos hotéis ou nos quiosques de atendimento ao turista nos aeroportos e depois é só alegria.

CIAO.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Roteiro Básico Paris - Versailles - DIA 4

Versailles é um subúrbio de Paris e fica a mais ou menos 40 minutos de trem da capital francesa. Para chegar lá eu sempre utilizo o RER C4 e desço na última estação, chamada Versailles - Rive Gauche.


O Palácio de Versailles ( Château de Versailles) fica a 3 quadras de distância da estação de trem, e no caminho você encontra um pequeno centro comercial, onde vendem os bilhetes para a entrada no Palácio. Aconselho a comprar nessa lojinha, pois tem alguns vendedores que falam português, o que facilita na hora da explicação dos tipos de bilhetes existentes, horários e atrações do dia.



Essa é uma atração imperdivel para quem vai a Paris. O Palácio é lindo, cheio de história, além do gigantesco jardim com suas fontes mágicas.

A área do parque do jardim é tão grande, que a maioria das pessoas prefere comprar bilhetes para o trenzinho que leva a alguns pontos principais. Ou poderá também alugar um dos carrinhos (aqueles tipo o de golfe) que tem lugar para 4 pessoas. Não esqueça de levar a carteira de motorista (carta de condução), pois é exigida para dirigir esses carrinhos.



Logo na entrada do Palácio podemos sentir a exuberância do local, com os portões dourados em toda a frente do Château.








O Palácio de Versalles é um dos maiores do mundo, possuindo 700 quartos, 2153 janelas, 67 escadas, 1250 lareiras e 700 hectares de parque.

Eu prefiro sempre começar a explorar o local pelo Palácio, deixando os jardins, o Grand Trianon e o Petit Trianon para depois. O Palácio possui 2 pisos (o térreo e o 1º andar), onde podemos ver os apartamentos do Rei e da Rainha, do delfim e o Salão dos Espelhos, dentre outros aposentos.


Os primeiros passos para a construção do Palácio de Versailles tiveram origem em 1624, quando o Rei Luis XVIII, convidado pela família Gondi, encantou-se com a caça na floresta e decidiu construir um pequeno Château para abrigar os seus amigos no período da caça. Oito ano depois conseguiu comprar as terras de Versailles da familia Romonov e deu inicio a várias construções para ampliar o Palácio.

Mas foi seu sucessor, Luis XIV, que iniciou uma construção detalhada do Palácio, que seria o local oficial de residência da corte e sede do Governo da França (em 1682). Nessa época foi construído o mais emblemático salão de recepções: O Salão dos Espelhos.




Com o passar dos tempos, os demais sucessores: Luis XV e Luis XVI contribuíram bastante para a expansão do Palácio, construindo vários apartamentos, anexos, inclusive os domínios de Maria Antonieta, a Capela e a Ópera.



Com a Revolução Francesa, o Palácio foi alvo de uma invasão e a família Real se viu obrigada a retornar a Paris. Depois disso muita mobília, pinturas e objetos de arte foram removidos do Palácio e guardados no Museu do Louvre (inclusive a Mona lisa) e outras instituições públicas. O restante dos bens foram sendo leiloados a "preço de banana" durante a Revolução, como estratégia para que jamais se instalasse nenhum novo Rei. Contudo, em 1794 e 1795, dois decretos asseguraram a preservação do Palácio como bem público.








Com a chegada do primeiro Império Francês, e de Napoleão Bonaparte, Versailles foi designado como um Palácio Imperial (em 1804). Esse serviu de aposentos para a Imperatriz Maria Luísa de Áustria e como anexo do Hotel dos Inválidos, abrigando soldados feridos. Já Napoleão preferiu residir no Grand Trianon.



Com a Restauração da Dinastia Bourbon, o Palacio permaneceu sem uso, apesar de ser Real. Mas em 1830, Luís  Filipe declarou o Palácio como um museu dedicado a "todas as glórias de França" (como tem escrito na sua faixada).

Durante 1 ano, de 1870 a 1871, o Palácio foi o principal quartel general do exercito alemão, depois da derrota francesa na Guerra Franco - Prussiana.

Em 1930, o Palácio começou a ser promovido como local turístico, conseguindo aos poucos recuperar algumas peças originais de seu mobiliário e tapeçarias.

Durante o percurso pelo interior do Palácio, você pode acompanhar toda a história através do audio-guide, que é gratuito e tem em várias línguas. Em cada aposento são revelados momentos marcantes da história do local. Uma verdadeira viagem àquela época.

Após percorrer todo o Palácio, seguimos para os jardins, com suas fontes, estátuas, árvores e o canal. Como eu disse anteriormente, é uma área imensa, e seria impossível (pelo menos para mim) andar todo a pé. Por isso preferi utilizar o trenzinho que leva aos principais pontos do parque.







Durante a primavera/verão ( de abril a outubro) as fontes dos jardins são ligadas em determinados horários, todas ao mesmo tempo, ao som de musica clássica. Para poder assistir a esse "espetáculo", deverá comprar o bilhete a parte ou te-lo incluído no seu tipo de bilhete. Eles são bastante rigorosos nesse momento, já que todo bilhete dá acesso aos jardins, mas nem todos dão acesso a hora do Jardim Musical.















Ao lado direito  do Grande Canal encontramos o Grand Trianon, com jardim particular, com fontes e uma grande área verde.












Mais adiante está o Petit Trianon que também possui um jardim próprio, além do Belvedere e o Templo do Amor.









Próximo dali ficam os domínios de Maria Antonieta, mas infelizmente só está aberto ao público em alta temporada, e como nas duas vezes que fui era baixa temporada, não tive a oportunidade de conhecer.

Quem quiser mais informações sobre os tipos de bilhetes, as atrações que estarão abertas, os horários e preços consulte o site.

Depois de passar o dia inteiro percorrendo esse magnifico local, se ainda tiver forças poderá escolher seu lugar preferido em Paris e retornar para ver a iluminação a noite.










Espero que tenham gostado do roteiro, aproveitem ao máximo a cidade, com muitos ou poucos dias sempre vale a pena viajar.