Esse roteiro básico de Paris foi baseado nas viagens que já fiz para lá. Decidi colocar 3 dias para a cidade e mais 1 dia para Versailles, que fica um pouquinho distante de Paris. Mas quem tiver menos dias disponíveis, poderá juntar os roteiros do dia 1 e 2 e deixar o roteiro do dia 4 (Versailles) de fora.
Eu mesma nunca fiquei mais do que 3 dias por lá. Também gostaria de esclarecer que esse roteiro contém apenas os principais pontos turísticos, e que em Paris há muito mais para ver. Portanto, se alguém tiver alguma sugestão de lugares a não perder, por favor escreva nos comentários, que todas as dicas são muito bem vindas.
Eu costumo começar meus roteiros em Paris, pelo monumento que é o principal cartão postal da cidade, a Torre Eiffel. É possível ver a Torre de várias partes da cidade, dando a oportunidade de você tirar fotos e mais fotos com ângulos e paisagens diferentes.
Um dos pontos em que se tem uma belíssima visão da Torre, é do Trocadero. Lá de cima da praça do Trocadero, onde fica o Palais de Challot, você vê a Torre, com o Champ de Mars e a Escola Militar ao fundo. Tire muitas fotos daí, pois na minha opinião é o ponto mais legal para fotos da Torre.
Em seguida desça pelas escadarias da praça até chegar ao pé da Torre. Quem quiser pode subir na Torre, a bilheteria fica logo abaixo dela. Para informações de preços e horários clique AQUI.
A Torre Eiffel (Tour Eiffel) recebeu esse nome por causa do engenheiro que a projetou, de nome Gustave Eiffel. Foi inaugurada em 1889 e passou a ser o edifício mais alto de Paris, além de ser o monumento pago mais visitado do mundo.
A Torre é toda de ferro e possui 324 metros de altura, possuindo 3 níveis para visitação. Para subir a Torre, poderá optar por fazê-lo através do elevador ou das escadas. Para subir a pé até o primeiro nível, se prepare para enfrentar mais de 300 degraus. Nos 1º e 2º nivéis você encontrará restaurantes. O terceiro nível só é acessível pelo elevador.
Logo em frente a Torre você vai avistar o Campo de Marte (Champ de Mars), com uma extensa área verde. Caminhe ao longo do Campo e aproveite para tirar mais fotos da Torre.
No final do Campo está a Escola Militar (École Militaire), que é um complexo de instalações para treinamento militar, fundado em 1750 com o objetivo de treinar oficiais vindos de famílias pobres. Lá estudou e se formou Napoleão Bonaparte, em 1784.
Seguindo para o lado esquerdo (de quem está de frente para a Escola Militar) encontrará o Museu das Armas (Musée de l'Armée). Esse museu foi criado em 1905 pela fusão do Museu de Artilharia e o Museu de História do Exercito. Dentre as suas principais exposições, estão prestigiadas coleções de armas (da Revolução Francesa), armas antigas e armaduras, além de um conjunto de exposições relacionados com Napoleão Bonaparte e os marechais do Império.
O Museu das Armas fica situado no Hotel dos Inválidos (Hotel des Invalides), que é um edifício construído em 1674 com o intuito de abrigar os soldados incapacitados (deficientes ou muito velhos) para servir ao exercito. Ao lado também foi construido um hospital para atender os feridos, que funciona até hoje. Já a pensão que abrigava os velhos soldados, transformou-se nas salas do museu.
Nesse mesmo complexo está a Igreja Dôme (Eglise Dôme), fundada em 1676 e decorada pelos melhores artistas do Rei Luis XIV. Sua cúpula possui 101 m de altura e ganhou cerca de 20 kg de ouro na restauração de seu 200º aniversário (Em 1989). É lá que está o túmulo de Napoleão.
Na parte de trás do Museu (oposta à Igreja), tem um jardim ótimo para fotos. Para mais informações consulte o site.
Do lado direto do Museu (de quem está virado de frente para a Igreja), está o Museu Rodin. Esse museu exibe obras do escultor francês Auguste Rodin, contendo as suas mais famosas criações, tais como: o Pensador, o Beijos e os Portões do Inferno. Além disso possui uma sala dedicada com coleções pessoais do escultor, com obras de Camile Claudel e algumas pinturas de Monet.
Vale a pena ir até lá pelo menos para conhecer os jardins do museu, que também possui algumas esculturas, e só custa 1 euro a entrada. Vale lembrar que o Museu está aberto todos os dias exceto às segundas-feiras. Para mais informações sobre horários e preços clique AQUI.
Depois disso seguimos rumo ao Rio Sena (como se fosse andar em direção às traseiras do Museu das Armas), o ideal é ter em mãos um mapinha para saber bem para que lado ir. E andamos até chegar a Ponte Alexandre III.
A Ponte Alexandre III atravessa o Rio Sena e faz parte do conjunto arquitetônico formado pelo Grand Palais e Petit Palais, que ficam logo a frente (do outro lado da rua). Sua construção foi finalizada em 1900 e a decoração em suas extremidades é feita com querubins, ninfas e cavalos alados.
Logo que atravessamos a ponte, encontramos o Grand Palais e o Petit Palais (um de frente para o outro). Atualmente o Grand Palais serve para exposições de coleções provenientes de museus nacionais franceses.
E o Petit Palais é o museu de Belas Artes.
Seguindo em frente chegamos aos Campos Eliseos (Champs Elysée), a avenida mais famosa de Paris. Ao longo da avenida (1,9 km de comprimento) há várias lojas luxuosas, cafés, cinemas e árvores. Percorremos toda a avenida (para o lado esquerdo) em direção ao Arco do Triunfo.
Chegando ao Arco do Triunfo, vá até o meio da avenida (onde tem a calçadinha de pedestre) e tire uma foto daí virada para o Arco, fica bem legal. Mas cuidado com os carros, tem que ser rápida e aproveitar quando o sinal de trânsito fechar.
O Arco do Triunfo (Arc de Triomphe) foi construído em 1836 em comemoração às vitórias militares de Napoleão Bonaparte. Nas suas paredes estão gravados os nomes de 128 batalhas e 558 generais. No chão, logo na frente do arco, está o túmulo do soldado desconhecido, que faleceu durante os conflitos da Primeira Guerra Mundial.
Quem quiser também poderá subir o Arco. Se for subir até ao topo são 284 degraus, ou pode ir de elevador até o nível médio e subir os restantes 64 degraus até o topo. Os tickets são vendidos logo ao pé do Arco.
Essa é minha sugestão para o primeiro dia, mas quem achar que foi pouco, pode emendar com o roteiro do dia 2. Essa versão para o DIA 1 é mais light, dá pra fazer com calma. Dependendo se você entrar nos museus sugeridos ou não, terá tempo para ver mais coisas.
